Flávia Diana: a escritora que aplicou o método MI, saiu do CLT e hoje fatura mais de R$10.000,00

CLARA E ED:

Fla, para entendermos melhor o seu cenário, nos conte um pouco a respeito de quem você é, em qual segmento você atua?

FLA:

Eu sou paranaense, há dez anos vim para Recife estudar contação de histórias. Eu não conhecia ninguém aqui, mas vi uma mulher contando histórias que me disse que isso era algo que se aprendia fazendo. 

Então juntei dinheiro, me mudei e fiz uma especialização em ludicidade, que estuda tudo relacionado ao que é lúdico. 

Todo o meu estudo e pesquisa desde então foi a experiência das histórias na vida das crianças, ou seja, como essas histórias, os contos de fada, impactam a vida delas. E eu passei todos esses anos batendo na mesma tecla de que eu era contadora de histórias infantis.

Chegou um momento da minha vida em que percebi que eu precisava amadurecer, como empresária e como mulher. Eu notei que o meu trabalho com as crianças me influenciava muito a ser mais frágil e sensível, porque a linguagem usada para falar com elas precisa ser completamente diferente da linguagem com os adultos.

Eu amo o meu trabalho, as crianças me amavam, mas eu tinha muita insegurança para falar com os pais e negociar os meus preços, por exemplo.

Antes de aparecer o MI, já comecei a trabalhar na minha Marca Pessoal, entendendo que eu precisava valorizar a Flávia como mulher, a fonte. Comecei a mudar as roupas que eu usava, eu era bem alternativa e simples, mas não estava feliz comigo, sabe? 

Então eu fechei minha agenda mesmo sem ter nada marcado, e reservei esse tempo para cuidar de mim. Foi nesse momento que eu comecei a escrever. Eu já escrevia antes, isso fazia parte do meu trabalho, porque eu consegui fazer o meu nome aqui em Recife como contadora de histórias, já era bem conhecida na região, “no off-line”.

Comecei a escrever o que eu estava vivendo, quais eram meus desejos e anseios, e comecei a oferecer às minhas amigas para escrever a história da vida delas. Percebi que sempre elas liam, choravam muito e pensei “acho que sou boa nisso, vou começar a vender isso”.

Obviamente eu não sabia precificar isso, então comecei a pesquisar e entender que aquilo era realmente uma profissão, chamada Ghostwriter. Eu já tinha conhecido minha sócia na época que conheci Clara e Ed, já tinha uma noção de como gostávamos de trabalhar e fui unindo o útil ao agradável.

Um belo dia, Clara apareceu em anúncio para mim, achei ela muito parecida comigo e fui assistir aos vídeos. Depois de dois vídeos já sabia que queria comprar o próximo curso que ela lançasse, mesmo antes de entender o que ela vendia. 

Eu não tinha dinheiro para comprar o curso na época, então consumi todo o conteúdo de graça, apliquei o que tinha aprendido em um produto que queria vender por R$2.000,00 e vendi por R$5.000,00. Foi aí que pensei “isso dá certo”.

Parcelei o MI no cartão e trabalhando para os próprios alunos já consegui o valor necessário para pagar o curso. Para mim foi tudo muito natural, eu sou muito esforçada então já pensava que Clara iria me notar e me chamar, sem vaidade, só com a consciência do meu trabalho.

Muitas coisas aconteceram, eu aprendi muito a respeito do valor do meu trabalho, das lágrimas e do suor por trás dele, assim como manter meus princípios. Hoje eu já tenho produtos de até R$15.000,00.

CLARA E ED:

Fla, antes do MI você nunca tinha vendido nenhum produto por mais de R$10.000,00?

FLA:

Não. Eu tinha um trabalho de montagem de espetáculo que eu cobrava na média R$3.000,00, que já era um pouco mais da média, mas mesmo assim era pouco para o trabalho que dava. Eu amava fazer aquilo então eu praticamente pagava para poder trabalhar.

Dentro do MI, algumas alunas começaram a me procurar dizendo que não sabiam contar histórias e eu decidi dar uma chance ao ensino. Fui pesquisar e analisar quanto eu cobraria e me arrisquei nessa área também, criando a curadoria de histórias. 

O resultado disso está sendo incrível porque me trouxe algo que eu sempre sonhei. Me vejo agindo dentro do sonho das pessoas, trabalhando na narrativa e storytelling de lançamentos.

CLARA E ED:

Flavinha, você é minha MI turma 5 e olha quanto progresso você teve com o seu posicionamento como mulher, líder e com investimento. 

FLA:

Meu MI vence em alguns meses e eu já vou comprar de novo, porque eu gosto de estar entre mulheres que estão indo para mesma direção que eu estou indo e ter mulheres que estão onde eu ainda quero chegar.

Desde a faculdade, os professores me amavam porque eu era muito dedicada. Eu sou pedagoga por formação, e nós somos ensinadas a trabalhar para os outros, então eu via minhas amigas de trabalho tristes porque o dinheiro era pouco.

O que eu mais noto de diferença em mim naquela época era que eu estava focada em apenas uma coisa. 

CLARA E ED:

É muito normal as pessoas se sentirem presas no CLT, com medo das possibilidades e das coisas darem errado. Elas ficam fixas naquilo e nem se dão conta de todas as habilidades que possuem, de como poderiam trabalhar com isso de outra forma e ganhar muito mais dinheiro. 

É tudo uma questão de decisão. Depois que você decide, você se posiciona e vai em direção àquilo. 

FLA:

Exatamente. Hoje eu reconheço que todas as minhas experiências tiveram aprendizados muito importantes. Já chegaram a me perguntar “Fla, você acha que vai chegar a algum lugar com duas pessoas em uma live?” e eu respondi “Se eu não chegar com duas, vou chegar com quantas?”.

Da mesma forma que eu me esforçava e empenhava de maneira igual quando contava histórias para 100 ou 2 crianças em uma livraria, eu também poderia fazer uma live para 2 pessoas. 

Para mim é tudo questão de jornada, não reclamar e nem desistir nos primeiros obstáculos, no meio das lágrimas. Vamos chorar de qualquer jeito, só precisamos escolher os motivos pelos quais queremos fazer isso.

CLARA E ED:

É melhor chorar construindo seu império, rainha. Com o seu próprio negócio, que exala o seu cheiro, que tem o seu jeito. Ninguém que é relevante conquista algo sozinho, nascemos sozinhos mas no meio da jornada decidimos as mesas em que desejamos sentar.

Honre sua visão, esteja aguçada porque oportunidades surgem no meio do caminho e precisamos tomar decisões sábias pensando no lugar que desejamos chegar: investir em sua Marca Pessoal é uma delas.

O Marca Irresistível é um curso que conecta Marca Pessoal com Alto Ticket, criando um ambiente favorável para você se descobrir e se posicionar, principalmente na internet. Tudo isso para você atrair clientes dispostos a pagar alto pelo valor alto do trabalho que você entrega.

Conteúdo por conteúdo não nos serve. Nossa visão, minha deusa, é entregar um conhecimento de qualidade unido à mesas valiosas, para que você absorva e já aplique no seu negócio, colhendo frutos merecidos do seu serviço, assim como aconteceu com Flavia.

Se o MI queima no seu coração, te espero na próxima mesa.

Um cheiro,
Clara do Vale.
@bemclara