Grete Leal: a empresária do ramo da beleza que superou obstáculos e até zombaria, hoje é uma mentora realizada após o Marca Irresistível.

PERGUNTA:

Gre, conta um pouco de você. Da onde você é, como foi sua trajetória até o MI?

GRETE:

Eu sou Grete Lemos, sou terapeuta capilar e treinadora comportamental e hoje, aluna do MI com muito orgulho. Minha história com Clara começou com uma cliente que veio até minha clínica tratar sua queda de cabelo, mas acabamos virando grandes amigas.

Essa cliente era uma empresária muito forte no segmento dela e me falou a respeito de uma mulher que eu precisava conhecer. Era época de abertura do MI e essa minha amiga estava se organizando com o marido para participar.

Assim que vi Clara falando “eita Crixtina” enquanto estava lá em Dubai, falei “também quero, como faz?”. Me empolguei e já comecei a acompanhar no YouTube, maratonei todos os vídeos.

Virei fã de Clarinha e comecei a falar dela para todo mundo. As pessoas de cidade pequena têm o costume de querer esconder a fonte quando começam a fazer sucesso, eu não, já queria contar pra todo mundo.

 

Eu sou do interior de Minas Gerais, de uma cidade chamada Poté. Vim de lá para Nova Serrana há 14 anos, só com uma mochila nas costas. Ainda era casada com o pai do meu filho e estava muito insatisfeita com ter que trabalhar em três empregos. Eram muitas dificuldades e eu me perguntava se a vida deveria ser assim mesmo.

Meu ex-marido não concordava em se mudar para cá, então combinamos que eu viria com o nosso filho para começar a ajeitar as coisas e ele viria depois. Dois meses se passaram, quando eu já tinha me estabelecido e falei para ele vir nos encontrar, ele me contou que iria casar com outra pessoa.

Eu morava na roça e sempre vivi na escassez. A cidade de Nova Serrana tinha a fama de ser como os Estados Unidos, com muitas oportunidades de emprego, e quando eu cheguei vi que não era bem assim. Mesmo assim, comecei a trabalhar e tinha a meta de me dedicar aos meus estudos, porque eu engravidei aos 16 e não tive a oportunidade de entrar na graduação.

 

Eu entendi que existiam coisas que ninguém faria por mim, então eu precisava fazer. Todas as empresas que eu trabalhava gostavam muito de mim porque eu me dedicava e fazia meu trabalho como se estivesse fazendo para mim mesma.

Então comecei a perceber que o meu salário não condizia com o preço dos cursos que eu gostaria de fazer, tentei de tudo: desde vender bolos até aprender a costurar durante o horário de almoço para alcançar um cargo que pagava melhor. Fui demitida, aguentei deboche e piadas de outros funcionários da outra empresa, mas permaneci firme. 

 

PERGUNTA:

As pessoas que trabalhavam com você riam de você e do seu trabalho, mesmo que você estivesse aprendendo ainda?

GRETE:

Exatamente, Clarinha. Gosto de contar essa história porque ela é muito real e muitas pessoas desistem na primeira risada ou no primeiro obstáculo que aparece na caminhada.

Depois de um mês que eu estava trabalhando nesse novo lugar, teve uma reunião onde o meu chefe falou que se fosse por produção eu não estaria lá, mas que eu tinha outras características (positivas) e que em 2 meses eu seria a melhor dali.

E aconteceu. Cheguei ao ponto de fazer 1.500 pares por dia. Começaram a aumentar meu salário cada vez mais, e em 1 ano eu estava ganhando mais que qualquer outra pessoa do meu setor. Tudo isso porque eu me dedicava e dava o meu melhor.

 

Finalmente, comecei a fazer o curso que eu gostaria de fazer. Fiquei alguns anos trabalhando até aos domingos para cobrir os custos e as maiores produções eram enviadas para mim. Depois que me formei como cabeleireira profissional, abri meu salão na minha própria casa.

Eu tinha essa visão de que mesmo que eu não tivesse as melhores cadeiras ou o melhor ambiente, eu sabia que poderia oferecer às minhas clientes o melhor serviço e conquistar elas dessa forma. 

 

Eu comecei a perceber que ninguém estava se preocupando com a saúde do cabelo das mulheres, só com as químicas, então decidi fazer algo a respeito. Meu salão começou a ter fila na porta, consegui 2 clientes por dia e me demiti da fábrica, saindo de portas abertas ainda.

Foi nesse momento que eu me destaquei no meu salão, porque eu entendi que os meus valores são inegociáveis. Se eu via que algo faria mal para uma cliente, eu sabia que não conseguiria vender isso. Então eu criei minhas próprias fórmulas e meu salão virou um sucesso.

O salão que era apenas um espaço na minha própria casa foi aumentando de tamanho. Comecei a me especializar em terapia capilar, minhas clientes começaram a trazer seus maridos para realizarem tratamentos e logo eu já tinha um público feminino e masculino na mesma proporção, inclusive, hoje sou especializada em calvície.

 

PERGUNTA:

E como foi que você se tornou MI?

GRETE:

Chegou um momento onde fiquei lotada de conhecimento, e foi aí que Clara do Vale entrou. Eu tinha minha marca, um curso para iniciantes e mentoria especializada em calvície, ou seja, minha esteira de produtos era grande mas eu não sabia como rentabilizar para todas tivessem um bom índice de vendas.

Quando me vi nessa situação, comecei a ouvir sobre Marca Pessoal e entendi que aquilo era o que me faltava. Entendi que tudo que envolvia meu trabalho tinha minha essência e que eu deveria usar isso a meu favor.

Até que começou a pandemia e, mesmo que eu tivesse produtos e serviços muito bons, aqueles tratamentos eram exclusivos do meu salão. Quando soube que os estabelecimentos precisariam fechar, tive que pensar em outra estratégia.

 

PERGUNTA:

Nesse momento de pandemia você precisou migrar para o online. Como foi essa transição?

GRETE:

Eu olhei para o que eu tinha e pensei no que poderia fazer com aquilo. Minhas clientes estavam em casa e precisavam de uma solução, então peguei o meu tratamento do salão e criei um produto.

PERGUNTA:

Você é da turma 5 do MI, certo? O que aconteceu de setembro de 2021 até hoje?

GRETE:

Ainda estava me recuperando do baque da pandemia, meio perdida e sem poder investir. Mesmo assim, eu entendia que quando estamos perdidas precisamos encontrar pessoas que nos ajudem, que sabem nos apontar o caminho.

Eu não estava em uma situação boa financeiramente, mas me virei e fiz o que pude para participar do Marca Irresistível. Logo no início do curso, na Imersão das Onças, Clara e Ed ensinaram algumas técnicas e eu decidi aplicar na mesma hora nos meus stories.

Lancei minha mentoria e me arrisquei, porque realmente entendi que é justo que custe muito o que tem muito valor. Eu ainda não sabia como iria estruturar o curso, mas tinha confiança para vender porque sabia que seria bom para todo mundo.

Eu nem terminei a Imersão das Onças e já tinha recuperado todo o meu investimento no MI. Depois disso, na semana seguinte, eu tinha 5 alunos na mentoria em grupo, que custava R$1.000,00 de cada e 1 aluno na mentoria individual, que custava R$3.000,00.

A partir do momento em que você coloca a mão no bolso para investir em você, você entende que você vale muito e começa a honrar isso. Agora eu já estou de olho na Mentoria Elevation, porque a minha mentalidade foi mudada.

 

 

As mulheres precisam de cada vez mais inspirações como Grete, que possuem uma história real, dão o melhor em tudo o que fazem e não perdem de vista onde desejam chegar, mesmo em meio às circunstâncias difíceis, à solidão ou ao cansaço.

Mulheres determinadas e verdadeiras, que provam na prática, que os que honram o ‘pouco’ são colocados sobre o ‘muito’. É nisso que acreditamos e isso é apenas uma fração de tudo que trocamos e aprendemos umas com as outras durante o MI.

A história de Grete e de tantas outras líderes excepcionais que passaram pelo MI, tem o poder incentivar muitas rainhas a investirem nelas mesmas e acreditarem que suas trajetórias e carreiras profissionais podem ser transformadas. 

Se você foi incendiada por isso, o Marca Irresistível te espera.

 

Um cheiro,
Clara do Vale.
@bemclara