O grande encontro
Foi em meio a esse cenário que, aos 21 anos, tendo acabado de sair de um relacionamento com divergências de propósito, conheci Ed. Nós fomos apresentados através de amigos em comum e nem passava pela minha cabeça a possibilidade de me envolver com alguém naquele momento.
Fazia apenas um mês que havia terminado um relacionamento de quase 5 anos, com uma ótima pessoa, mas que não tinha a mesma perspectiva de futuro que eu: eu queria o mundo; ele se contentava com pouco.
Quando conheci Ed, tudo mudou. Vi que ele era visionário, sabia exatamente onde queria chegar e estava disposto a pagar o preço por isso. Eu não imaginava que tinha encontrado a pessoa que viria a se tornar meu marido, sócio, parceiro de negócios e da vida.
Nós conversamos durante 3 meses até que ele me falou “Em 2014 vou casar com a mulher da minha vida e vou conquistar meu primeiro milhão antes dos 30. Agora é com você: vem comigo ou não?”.
E pronto, Crixtina. Simples assim. Eu soube que era “ele” naquele momento. Aceitei o pedido de namoro e, aos 22, aceitei tê-lo como marido para o resto da vida.
O suor com propósito
Aos 24 anos, ainda recém-casada, passei 3 meses longe de casa para me dedicar a dar aulas pelo interior com um objetivo: ensinar mulheres a fazer doces e empreenderem.
Para isso, uma aluna me levava de uma turma a outra em sua moto teco-teco através do sertão, para que eu ministrasse 8 horas diárias de aulas para aquelas mulheres. Foram meses suados, de muito trabalho e muita dedicação, mas vivi experiências lindas naquele lugar.
Ainda nesse período e com a minha determinação em fazer o melhor com aquilo que tenho, comecei a vender serviços de design gráfico e minhas artes estavam espalhadas pela cidade, mesmo que não tenha continuado por muito tempo.
Os “nãos” no meio do caminho
Em seguida, aos 25, iniciei mais um negócio: o Minha querida salada, um empreendimento de saladas no pote. Eu fazia e vendia saladas por encomenda, na rua e cheguei até a gravar para um programa de TV.
Mesmo assim, o faturamento não cobria os custos e percebi que seria insustentável continuar, então fechei o MEI e o Minha querida salada também acabou.
Nessa mesma época, comecei a olhar para a internet como um terreno fértil. Vi que muitas oportunidades estavam surgindo no meio digital e resolvi arriscar: comecei a criar conteúdo no Instagram e a divulgar meu trabalho.
E então criei meu primeiro produto digital, um e-book chamado “Dieta de resultado”. Investi meu tempo e energia nele, fiquei muito satisfeita com o resultado, tanto estético quanto educacional.
No entanto, eu não entendia muito a respeito de marketing naquela época e, mesmo tendo investido uma quantia em tráfego pago e afins, não vendi nenhum livro. Isso mesmo, nenhum.